2010-06-16 00:00:00
Autor: Clarissa Johara

O presidente da Câmara de Barretos, vereador Paulo Correa (PR/SP), solicitou ao Governador do Estado de São Paulo, Alberto Goldman, ao Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos e à Diretora Administrativa Regional de São Paulo da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Nanci Stoltz de Sousa Fontenelle, por meio de requerimento, que seja priorizada a possibilidade da construção de um Porto Seco no Município de Barretos, com o objetivo de atender toda potência econômica da 13ª Região Administrativa do Estado, composta por 19 municípios. Paulo Correa ressalta que no comércio e no setor de serviços, o Município de Barretos constitui-se um pólo regional e, sua estrutura industrial, tem como principal ramo o da produção de alimentos e bebidas, direcionada para o processamento dos produtos agropecuários regionais, com marcante perfil exportador. “As agroindústrias concentram-se, principalmente, nos Município de Bebedouro, Barretos, Colina, Guaíra e Olímpia e sua produção vincula-se aos cítricos, curtume, carne, látex, mel e peixe, entre outros”, disse. Segundo o vereador, a balança comercial no 1º trimestre de 2010 do Noroeste Paulista, demonstra que a cidade de Barretos foi o que mais se destacou com a participação US$ 82,7 milhões dólares. “O município que mais contribuiu para o resultado positivo do saldo foi o de Barretos, que fechou o período com o valor acumulado de US$ 76,7 milhões de dólares. Esse número é resultado de exportações de carnes desossadas e congeladas de bovinos dos Frigoríficos Minerva, JBS Friboi e Daw Farms, que juntos dominam a pauta de exportação da cidade”, defende Correa. Diante disso, Paulo Correa acredita que o município de Barretos merece um projeto de terminais intermodais de carga rodoferroviários, “haja vista que assume uma importância cada vez maior no cenário nacional, principalmente a partir da privatização das malhas ferroviárias existentes no Brasil. Com a atual competição modal torna-se imperativo buscar eficiência tanto no dimensionamento físico quanto operacional dos terminais”.