2010-09-15 00:00:00
Autor: Clarissa Johara

Paulo Correa cobra informações sobre obra da Escola Embaixador Macedo Soares

O vereador Paulo Correa, presidente da Câmara Municipal de Barretos, mostrou preocupação com a conclusão das obras da Escola Embaixador Macedo Soares, “Vocacional” e através de requerimento solicitou informações do prefeito Emanoel Carvalho, sobre os prazos de conclusão desta unidade escolar. Correa lembrou que o prédio onde foi instalado o Ginásio Vocacional foi fundado 1968 e posteriormente foi chamado de Escola Estadual Embaixador Macedo Soares. Contudo, em 2006, após constatação de infiltração no banheiro, o prédio foi condenado e os 1.028 alunos do ensino fundamental e médio acabaram sendo transferidos para outras escolas para concluírem o ano escolar. Neste ano de 2010, os alunos passaram a estudar no Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, fazendo com que a escola se mantivesse unida, mantendo a sua identidade e vencendo os obstáculos ao longo destes anos. “Essas pessoas aguardavam para o meio do ano de 2010 a finalização das obras do novo prédio da escola, mas segundo denúncias recebidas, a construção que teve início em janeiro de 2009 e deveria estar concluída em seis meses, até o momento isso não aconteceu. Inclusive com prazo de entrega inadiável até dezembro deste ano”, afirmou Paulo Correa. Por outro lado, o Governo do Estado de São Paulo, em ofício do dia 13 de agosto de 2010, aponta que o “descumprimento deste prazo trará sérios embaraços legais à Secretaria e ao Governo Municipal, considerando que a sede da escola provisória, exigiria então a desativação por contrariar a exigência legal deste caso e o impedimento na abertura de matrículas para novas classes do ensino médio e da Educação de Jovens e Adultos”. Além disso, “a escola poderá receber somente sete classes interferindo no módulo de recurso humano da escola, de docentes e de especialistas que ficarão adidos”. Ainda no ofício, consta que as vistorias realizadas no local, “demonstram a impossibilidade de entrega até o final do ano desta obra e de interferir nos graves problemas que a Municipalidade e o Governo do Estado não poderão sustentar, mesmo que venha a ocorrer a rescisão do contrato celebrado. “A gravidade dessas informações e a necessidade premente de providências no sentido de se encontrar soluções efetivas e eficientes para que não ocorram problemas maiores do que já existentes”, destacou Correa.




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