28/02/2019
Autor: Andre Souza e Rafael Lucas
Comissão Parlamentar de Inquérito foi instala para apurar situação financeira do hospital
Em duas reuniões realizadas respectivamente na terça-feira, 26 e nesta quinta, 28, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Santa Casa, que investiga dados financeiros do hospital entre os anos 2000 a 2016, ouviu o depoimento de ex-gestores do hospital.
Na primeira reunião, esteve presente Renato Peghim; já o ex-provedor Décio Maruco Junior, que também foi convocado a participar da oitiva, não compareceu à Câmara e não encaminhou justificativa aos membros da CPI.
VEJA AQUI O VÍDEO DA REUNIÃO DE TERÇA, DIA 26
Nos trabalhos realizados na reunião de quinta-feira, foram ouvidos os ex-gestores, Alexander Stafy Franco, Eduardo Vieira Petrov e Edson Flausino Silva Junior.
VEJA AQUI O VÍDEO DA REUNIÃO DE QUINTA, DIA 28
Durante as duas reuniões, os vereadores Carlão do Basquete (PROS) [Presidente], Sargento Cipriano (PP) [Relator] e Dr. Almir Neves (PSDB) [Membro] explicaram à população que antes de comparecer às oitivas, os ex-gestores deveriam responder formalmente a alguns questionamentos sobre dívidas antes e depois da gestão, utilização de insumos e funcionários, além de apresentar balancetes em separado da Santa Casa e Plano de Saúde.
É a segunda vez que a CPI convoca os ex-gestores do hospital a prestar depoimentos. Em 2017, todos foram ouvidos durante Audiência Pública.
ENTENDA:
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Santa Casa foi reinstaurada na Câmara há dois anos ( no dia 1º de fevereiro de 2017), após a aprovação do Requerimento 32/2017, assinado por todos os 17 vereadores. O prazo para conclusão já foi prorrogado por sete vezes.
O objetivo da comissão é apurar fatos relativos à situação financeira do hospital no período do ano 2000 até 2016.
A atual Comissão é composta pelos vereadores Carlão do Basquete (PROS) [Presidente], Sargento Cipriano (PP) [Relator] e Dr. Almir Neves (PSDB) [Membro]. Porém, todos os demais vereadores foram convidados a enviar questionamentos a serem apurados.
Em 2016, o Requerimento 1219/2016 já havia instaurado uma CPI com o mesmo tema, mas a investigação foi interrompida devido ao fim da Legislatura e a necessidade de se formar uma nova Comissão.
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