2009-04-22 00:00:00
Autor: Larissa Faustinoni
Guilherme Ávila quer fim da promoção automática e progressão continuada
A progressão continuada foi o pior desastre implantado pelo Governo do Estado. A afirmação é do Vereador Guilherme Ávila que está engajado na luta pelo fim da promoção automática e progressão continuada. “Os indicadores não negam, foi um fracasso a Reforma Educacional. Deu na Mídia, que o Brasil conseguiu reduzir a reprovação no ensino fundamental entre 1999 e 2005, mas a melhoria não tirou o país de uma situação incômoda: entre 150 nações comparadas num estudo que será divulgado pela Unesco, apenas Nepal, Suriname e 12 países africanos têm repetência maior. Taxas altas de repetência não resultaram, no caso do Brasil, em melhoria do aprendizado. O relatório lembra que mais de 60% dos alunos brasileiros não conseguiram passar do nível básico de aprendizado na escala da prova de ciências do Pisa”, argumentou.
Mediante os fatos, Guilherme Ávila quer que a Administração Municipal extingue o processo de promoção automática e progressão continuada na Rede Municipal de Ensino. “Este processo vem, a cada ano, transformando nossos alunos em fantoches, pois sabem menos a cada dia. Ribeirão Preto já extinguiu este processo de ensino, e outras cidades também estão engajadas nesta luta. Acredito que se faz necessário a adoção dessa medida urgentemente, fazendo com que nossas crianças, jovens e adolescentes, sejam constantemente avaliados, para então de acordo com seus conhecimentos obterem o direito de passar de ano ou não”, declarou.
Guilherme Ávila finalizou explicando que o relatório analisa dados de 2006, referentes a matrículas no ensino primário, analfabetismo de jovens e adultos, repetência e evasão e paridade entre gêneros no acesso à escola.