Barretos/SP, 21 de Setembro de 2024

Publicado em 14/04/2009 às 00:00 Larissa Faustinoni

Cap. Carlos quer apuração de fatos relacionados à 4ª Cia da PM

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O Vereador Cap. Carlos apresentou propositura solicitando ao Comandante Geral da Policia Militar, ao Sr. Secretário de Segurança Pública, ao Presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa e ao Governador do Estado, para apurarem fatos relacionados à implantação da 4ª Cia da PM. “O anúncio da criação da 4ª Cia, que a princípio era a grande esperança de toda comunidade barretense, de que esta nova unidade da Polícia Militar seria implantada com estudos profundos, adotando-se critérios técnicos priorizando a sua instalação num Bairro estratégico de acordo com o aumento dos índices criminais e com isto pudesse pelo menos melhorar o índice de segurança. Mas, para surpresa de toda comunidade o Comandante do 33º BPM-I, escolheu uma verdadeira Mansão, na avenida 47 n.º 0808, no Bairro Primavera, onde já foi instalada a 4ª Cia, localizada em local nobre do município, onde o índice de ocorrência é praticamente zero e, boa parte dos moradores daquele bairro contratam vigilância particular, ficando muito claro que não foram adotado critérios técnicos através de mapeamento do município com estatísticas de índice criminal”, observou. De acordo com Cap. Carlos, se 4ª Cia tivesse sido instalada no Bairro Santana certamente, só pela presença, e o aumento do número de viaturas circulando, por si só já possibilitaria um nível melhor de segurança, naquele bairro e tantos outros adjacentes, onde as mulheres são agredidas pelos maridos, companheiros e filhos drogados, pessoas constantemente são vítimas de agressões, furtos, ameaças, tráfico de drogas,etc. “Nos quatros cantos da cidade o clamor Público é muito grande em relação a ausência da presença de Policiamento Ostensivo. Acredito que se houvesse a preocupação com a necessidade em termos de atender os Bairros com alto índice Criminal, não teriam escolhido um local luxuoso para abrigar a 4ª Cia da PM, que ao ano custará ao município R$ 30.000,0”, explicou. Cap. Carlos finalizou dizendo que ‘é preciso que os fatos sejam apurados, bem como para sugerir uma forma de não prejudicar os Policiais Militares, que apesar da insatisfação com as ações de seu Comando, sentem-se sufocados e tem medo de testemunhar e serem transferidos, como já aconteceu anteriormente’.