Barretos/SP, 28 de Setembro de 2024

Publicado em 05/05/2010 às 00:00 Clarissa Johara

Paulo Correa manifesta apoio à greve dos servidores do Poder Judiciário

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Os servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo estão em greve em todo o Estado de São Paulo pedindo uma reposição salarial de 20,16%, em virtude da falta de correção dos salários na data base, nos últimos dois anos. Este fator aumentou bastante à defasagem salarial dos funcionários. Solidarizando-se com a luta da categoria, o presidente da Câmara de Barretos, vereador Paulo Correa (PR), apresentou uma propositura endereçada ao Governo do Estado de São Paulo, ao presidente do Tribunal de Justiça, as lideranças partidárias da Assembléia Legislativa, além das Associações de funcionários e as principais Câmaras Municipais do Estado de São Paulo, para ciência da manifestação do Legislativo barretense, bem como providências a fim de acolher a justa reivindicação de reposição das perdas salariais dos servidores do judiciário. O vereador enaltece que os servidores do judiciário são fundamentais no desempenho dos atos oficiais do Poder fundamental para o estabelecimento da tão almejada justiça. “A classe não tem sido valorizada, é um direito ter a reposição salarial anual que não vem acontecendo. Isso demonstra um descaso e desrespeito aos direitos destes profissionais, que enfrentam uma justiça morosa”, afirmou Correa. O vereador aponta ainda a grande desvalorização dos servidores dos fóruns de todo o Estado que exercem as suas funções em condições mínimas, com materiais inadequados e defasados. Em seu pedido, o vereador questiona a proposta do Presidente do Tribunal de Justiça, Antônio Carlos Viana Santos, que pretende encaminhar projeto repondo 4,17% relativos ao último ano, o que é considerado insuficiente pela categoria. O parlamentar lembra ainda que desde 2004 projetos apresentados pelas Associações de Oficiais de Justiça e Escreventes Técnico Judiciários tramitam na Assembleia Legislativa, como o Plano de Cargos e Carreiras, sem ter nenhuma resposta por parte do Governo de São Paulo. “Diante desta realidade, não pode haver sentimento pior do que a insatisfação e de injustiça, que tem pairado sobre a classe dos trabalhadores da justiça, que cumprem as suas funções e conseguem modernizar os seus locais de trabalho, por meios próprios”, enalteceu Paulo Correa.