Barretos/SP, 02 de Outubro de 2024

Publicado em 18/10/2011 às 00:00 Roberto José Minuncio

Paulo Correa pede votos de repúdio à FENABAN e à FEBRABAN por falta de negociação com bancários

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O vereador Paulo Correa pediu votos de repúdio à FENABAN e à FEBRABAN pela falta de diálogo durante negociações com os bancários, que pedem o fim das metas abusivas e do assédio moral; pedem também mais contratações e o fim da rotatividade para melhorar o atendimento ao público. Em Barretos, além dos munícipes, todo o comércio foi prejudicado, pois o dinheiro acumulado nos estabelecimentos gerou insegurança aos comerciantes. “Muitos idosos que precisaram sacar sua aposentadoria aguardaram muito tempo nas filas, pois os caixas eletrônicos estavam congestionados. As pessoas chegavam à fila e não tinham hora para ir embora, muitas vezes sem saber se conseguiriam realizar a operação bancária de que necessitavam. As casas lotéricas também ficaram prejudicadas, pois o movimento aumentou muito e a insegurança nesses pontos também aumentou com o alto giro de dinheiro”, destacou Correa. A greve dos bancários que durou cerca de 20 dias atingiu mais de 9 mil agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados brasileiros e mais o Distrito Federal. A greve representou paralisação em 45,28% das mais de 20 mil agências existentes no país. A proposta da FENABAN era um reajuste de 8% sobre os salários, o que representa um aumento real de 0,56%, segundo a CONTRAF. Entretanto, a reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo o aumento real na porcentagem de 5%. Os 6 maiores bancos que operam no Brasil, sendo eles Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Caixa, Santander e HSBC, lucraram R$25,9 bilhões somente no primeiro semestre de 2011, o que representa alta de 20,11% em relação a alta registrada no mesmo período de 2010 em todo o país. Entre os 20 mais ricos bilionários banqueiros do mundo todo, 9 são brasileiros. Mas apesar de cobrarem as maiores tarifas bancárias, o que lhes garante lucro astronômico, os bancos em nosso país não priorizam as pessoas. Texto - Aline Camilo